E chegamos à ultima perna! Dessa vez o trecho mais longo, com 1h de duração.
Desta vez tivemos que sair do avião, para realizar procedimentos de segurança de embarque, o que foi bom, pois podemos conhecer o pequeno e charmoso terminal. Entramos, passamos nossas mochilas no raio-x e voltamos para o avião pelo portão de desembarque mesmo.
A foto abaixo é do setor de desembarque e está um pouco desatualizada, pois há um aparelho de raio-x de bagagens no setor de desembarque, provavelmente porque muitos passageiros que saem de Macaé para o Rio tem que fazer "escala" em Campos, pois não há voo direto de Macaé para o Galeão. À esquerda da foto, está a área de restituição de bagagens: não há esteira, um funcionário com um carrinho leva as bagagens do avião até esta área.
Aqui nosso ATR nos aguardando para retornar ao Rio
Uma última olhada no terminal antes de reembarcar no PR-ATV
Como nos outros 2 voos, o serviço de bordo foi o mesmo.
Aqui, nossa aproximação para a pista 28 do Galeão. É a 1a vez que eu "pouso" nesta cabeceira.
O motor 1 foi desligado após o pouso, uma medida para economizar combustível e motor comum nas empresas brasileiras
Estacionamos no mesmo portão do voo inicial. Aproveitamos para visitar a (apertada) cabine e bater um bom papo com os pilotos sobre o ATR.
Resumo:
Avião: ATR 72-600 Matrícula: PR-ATV Voo: AD 5290 Data do voo: 18/12/2019 Hora de decolagem: 12:20 Hora do pouso: 13:20 Poltrona: 10D
Nota do Autor: os voos para Macaé e Campos passaram a ser feitos pelos Cessna Caravan da Azul Conecta em agosto de 2022, saindo do Santos Dumont. Há ainda um voo Campinas-Macaé e Campinas - Campos operados pelo ATR.
Agora vamos ao voo mais curto que eu já fiz, Macaé - Campos dos Goytacazes.
Não saímos do avião, pois iríamos prosseguir nele para a próxima perna. Porém uma funcionária da Azul entrou no avião nos procurando para checar se estávamos no avião.
Meu assento agora seria o 14D, um pouco atrás da asa. Dei azar, pois a janela estava arranhada e suja...
Apesar de ser um voo curto, estava com boa lotação. O serviço de bordo foi o mesmo do voo anterior.
A cidade de Campos e o rio Paraíba do Sul
Aqui nossa aproximação para a pista 7 do Aeroporto Bartolomeu Lisandro
Resumo:
Avião: ATR 72-600 Matrícula: PR-ATV Voo: AD 5290 Data do voo: 18/12/2019 Hora de decolagem: 11:20 Hora do pouso: 11:50 Poltrona: 14D
Vamos a um flight report muito especial! Pela 1a vez iremos fazer um voo regional pelo estado do Rio de Janeiro, no voo triangular GIG-MEA-CAW-GIG.
Iremos num tipo novo, vamos no ATR 72-600. Fazem 30 anos que eu não voo num aviao turboélice (meu 1o voo foi num Lockheed L-188 Electra II da Varig na Ponte Aérea RJ-SP em 1989).
Nosso voo de hoje até Macaé será o AD5290 e será cumprido pelo PR-ATV "Magia Azul".
Curiosamente, nosso ATR está estacionado num "gate" com ponte, porém o ATR não permite (pelo menos no Brasil) embarque via ponte. Entramos normalmente pelo gate e descemos por uma escadaria e caminhamos até o avião, com o caminho "balizado" por cones até a porta.
Minha 1a impressão ao entrar no ATR foi boa, bem espaçoso. Muitas pessoas tem medo de voar num avião à hélice, pois acham que a hélice é uma coisa ultrapassada perto dos jatos, uma enorme bobagem. O ATR é um avião moderno, ainda na versão -600, a mais recente.
Eis a visão que tive do meu assento (6D), do motor Pratt & Whitney Canada PW127M e bela hélice hexapá Hamilton Standard 568F. Não tirei foto, mas o espaço para alguém grande como eu, é muito bom.
Saímos às 10h, embarque tranquilo como sempre. Aqui um vídeo da decolagem na pista 10 do Galeão
Com 15 minutos de voo, deu inicio ao excelente serviço de bordo da Azul. Estavam disponíveis somente torradinhas "pão na chapa" e as tradicionais balinhas de gelatina, acompanhados de suco de laranja.
Em algum lugar perdido pelo estado do Rio de Janeiro. Curioso o efeito que as câmera digitais fazem ao fotografar/filmar hélices em alta rotação.
Por volta de 10:35, demos início à descida para aproximação para a pista 24. Nossa altitude de cruzeiro nesta perna foi de 14 mil pés.
Pousamos por volta de 11:10. Saímos na taxiway A e estacionamos em frente ao terminal "antigo"
Resumo:
Avião: ATR 72-600 Matrícula: PR-ATV Voo: AD 5290 Data do voo: 18/12/2019 Hora de decolagem: 10:00 Hora do pouso: 10:50 Poltrona: 6A
Neste flight report vamos contar como é voar num,
atualmente, avião raro nos céus do mundo, o Airbus A318. Em nosso país, somente
a Avianca opera esta aeronave.
O voo da vez foi o 6287, saindo do aeroporto do Galeão às 13h50
e pousando no aeroporto de Congonhas às 15h.
Nossa aeronave foi o PR-ONI, um A318 fabricado em 2008 e
entregue à Avianca em 2013 (operou anteriormente na chilena LAN como CC-CVV).
Uma das diferenças para os irmãos maiores A319 e A320
operados na Avianca são os bancos em couro azul, a ausência de entretenimento
de bordo individual e maior espaço entre as fileiras (e os motores PW). Um
comissário nos contou que o A318 era o “queridinho” da ponte aérea Rio-São
Paulo justamente por ter mais espaço para as pernas.
Os A318 da Avianca possuem capacidade para 120 passageiros.
Na LAN eles levavam 127 passageiros.
A Avianca utilizava no Galeão o antigo terminal 1, porém a
entrada é pelo terminal 2, o que nos dá uma bela caminhada até o portão A21. O
embarque foi feito em filas para grupos pré-determinados no cartão de embarque.
Saímos exatamente no horário e taxiamos até a pista 10, onde ingressamos e decolamos direto. Após passar a ilha de Paquetá, fizemos uma curva à direita, passando sobre as cidades de São Gonçalo e Niterói seguindo para São Paulo
O voo teve algumas turbulências, coisa bem comum. Porém não
tivemos serviço de bordo. Nem água nos foi servido. Bem diferente dos áureos
tempos da companhia, em que sanduíche quente e refrigerante era servido.
Na altura de Ilha Bela, demos inicio à descida para
aproximação à pista 35L do aeroporto de Congonhas. Uma aproximação bem
diferente para quem está acostumado aos pousos na 17R.
A volta para casa fico devendo, pois voltei de ônibus no mesmo dia.
Resumo:
Avião: Airbus A318 Matrícula: PR-ONI Voo: 8I 5652 Data do voo: 28/02/2019 Hora de decolagem: 13:50 Hora do pouso: 15:00 Poltrona: 18
Nota do Autor: a Avianca Brasil suspendeu as operações em 24 de maio de 2019 e em 14 de julho de 2020 foi decretada a falência oficial. Fica aqui a saudade de uma das melhores empresas aéreas a operar no Brasil, fundada em 1998 como OceanAir.
Já o PR-ONI foi desmontado na Espanha (em Teruel) em 2020.😢
Hora de voltar! Depois de conhecer muita coisa da espetacular capital da Colômbia, é chegada a hora de retornar ao lar.
Apesar do meu voo sair às 23:15, fui para o aeroporto bem cedo (o check-out do hotel era ao meio-dia). Como de praxe em Bogotá, peguei muito trânsito para chegar ao aeroporto. Aproveitei e tirei muitas fotos do movimento de aviões.
Depois de lanchar, andar o aeroporto com mochila pesada e mala (pois o despacho de mala da Avianca Brasil só abre 1h30 antes do voo...), finalmente embarquei.
Para minha surpresa, meu avião na volta é o PR-AVB, um A319 com pintura Star Alliance.
Uma escolha não muito boa da Avianca. Era mais apertado que o A320, estava lotado e meu entretenimento de bordo pifou no meio do voo. Pelo menos consegui dormir boa parte do voo. O serviço de bordo foi o mesmo da ida.
E assim, chegamos em Salvador!
Resumo:
Avião: Airbus A319 Matrícula: PR-AVB Voo: O6 847 Data do voo: 08/02/2019 Hora de decolagem: 23:15 Hora do pouso: 07:30 (horário de Brasília) Poltrona: 21K